Os
hidratos de carbono presentes nas células são transformados em glicose, as
proteínas são desmembradas em forma de aminoácidos e as gorduras são quebradas
em ácidos gordos e glicerol. É a partir da energia liberada na quebra dessa
molécula que o corpo funciona.
Quando
se ingere uma alta quantidade de glicose, o organismo utiliza o que necessita e
o excesso é enviado para o fígado, que transforma a glicose em glicogénio,
ficando armazenada no fígado cerca de um terço, aumentando a concentração de
glicogénio.
Quando
a concentração de glicose do sangue diminui, as células do fígado quebram o
glicogénio, por reações de hidrólise, em moléculas de glicose, libertando-as na
circulação sanguínea.
Como o
aumento da concentração de glicose no sangue, o pâncreas começa a produzir
insulina (hormona) para mandar essa glicose para dentro das células.
As
células dos músculos também podem ajudar armazenar a glicose como glicogénio
(os outros dois terços), mas elas armazenam a maioria do seu estoque,
utilizando-o somente para si durante os exercícios.
O
glicogénio retém ainda água, sendo bastante volumoso. O corpo pode armazenar
apenas a quantidade suficiente de glicogénio para fornecer energia durante
curtos períodos (menos de um dia durante o repouso e algumas horas no máximo,
durante os exercícios).
Para
continuar a fornecer a glicose necessária ao corpo, uma pessoa deve ingerir
especialmente alimentos ricos em hidratos de carbono com frequência.
O
corpo está constantemente reciclando energia (ATP), ou seja, fazendo sua ‘’ressíntese’’
a partir das moléculas já utilizadas. O ATP
é a principal fonte de energia para todos os processos do organismo, porém esta
fonte de energia é limitada e deve ser continuamente reciclada dentro da célula.
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