quarta-feira, 1 de abril de 2015

Ciclo de Krebs




Depois de sofrer as reações químicas já referidas e de libertada para a corrente sanguínea, a glicose irá funcionar como um combustível, sendo oxidada nas células. Então ocorre o seguinte:


 

1- A glicose entra no citoplasma e sofre sua primeira divisão. Uma molécula de glicose dá origem a duas de ácido pirúvico.

2- Os ácidos pirúvicos seguem para a mitocôndria (responsável pela respiração celular). Para obter mais energia, começa o ciclo de Krebs, uma sequência de reações de oxidação-redução. Nessa fase, o ácido perde hidrogénios, que vão para outras moléculas, e carbonos. Estes ligam-se ao oxigénio disponível na célula, gerando CO2,que sai na respiração. No fim do ciclo, todos os carbonos da glicose convertem-se em CO2.

3- Os hidrogénios que saíram da molécula de ácido pirúvico tendem a se ligar ao oxigénio da respiração. Ao se unirem na crista da mitocôndria, hidrogénio e oxigénio formam H2O. Parte dessa água é eliminada, e outra parte fica dentro da célula atuando nas reações químicas.

4- Mas sobram alguns iões H+, que são atraídos para o lado interno da membrana, que está carregado de iões negativos. Para isso, eles passam por um caminho específico, a ATP-ase, que liga um fosfato, que já está na célula, a um ADP, que também está por ali, formando o ATP, que fica livre para participar noutras reações nas células.

5- Uma das reações que usa energia é a contração muscular. Duas das proteínas do músculo que fazem as contrações são a actina e a miosina. A miosina liga-se ao ATP vindo da mitocôndria, e curva-se sobre a actina. O ATP então quebra-se, liberando um fosfato e um ADP, que ficam livres para ser recarregados novamente. Assim, a actina e a miosina deslizam uma sobre a outra, realizando o movimento. Para que as duas se soltem e o músculo relaxe, é preciso que outro ATP se ligue à miosina, desligando as duas proteínas.
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