terça-feira, 31 de março de 2015

Stress Oxidativo


O oxigénio, apesar de indispensável a vida, produz permanentemente, radicais livres a nível das células, que podem ser nocivos para as mesmas. O organismo tem sistemas próprios de defesa, compostos por enzimas, proteínas, vitaminas, antioxidantes, entre outros, para se proteger desse efeito tóxico, que eliminam ou neutralizam esses radicais livres à medida que são produzidos. Esses sistemas têm, assim, a função de controlar a produção dos radicais livres.


O stress oxidativo é quando se dá um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e os sistemas de eliminação dos mesmos. O resultado deste desequilíbrio é a acumulação excessiva de radicais livres na células, o que pode levar a alterações no DNA das células e consequentemente nos órgãos, podendo também dar origem ao cancro. Outros danos causados pelo stress oxidativo, dão-se ao nível das proteínas e dos lípidos. Os sistemas de defesa contra os radicais livres referidos anteriormente, decrescem com a idade.




A própria produção de energia, a exposição aos raios UV, à poluição, o stress, uma fraca dieta alimentar, entre outros fatores, levam à produção de radicais livres de oxigénio e outras moléculas muito reativas que provocam a peroxidação lipídica, que provocam alterações na estrutura e na permeabilidade das membranas celulares, mecanismo importante para a manutenção do equilíbrio das células, o que pode resultar na morte celular. A oxidação da membrana celular impede, assim, o papel das membranas celulares que protegem a epiderme e a derme, levando a danos na pele, rugas e inflamações. 
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