Após
completar suas necessidades energéticas e abastecer ao máximo suas reservas de
glicogénio, o organismo deve encontrar um meio de armazenar qualquer glicose
suplementar.
O
fígado quebra a glicose em moléculas menores ligando-as a um composto de
armazenamento mais permanente de energia, a gordura. Então, a gordura
desloca-se até os tecidos adiposos do corpo para ser armazenada.
Ao
contrário das células do fígado, que podem armazenar somente a quantidade
suficiente de glicogénio para responder às necessidades em energia para menos
de um dia, as células de gordura podem armazenar quantidades muito grandes de
gordura.
Uma
das principais características dos nutrientes energéticos (lipídios, hidratos
de carbono e proteínas), é que o seu excesso não pode ser eliminado pelo
organismo, como acontece com o excesso de vitaminas, sais minerais e fibras.
Todo o
excesso ingerido, não utilizado nas funções metabólicas, acaba sendo
armazenado. Portanto, quando ingerimos em excesso os alimentos de alto valor
calórico ou então quando seguimos um plano alimentar desequilibrado nutricionalmente,
o nosso corpo armazenará a energia que não usamos sob a forma de gordura, o que
irá ainda contribuirá para o desenvolvimento de doenças como a hipertensão, a
diabetes e as doenças do coração, obesidade, etc.
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